Uma pessoa olhando para um celular que não toca - não há cena mais idiota. Os celulares foram justamente inventados para que ninguém precise mais ficar aguardando uma ligação ao lado do telefone.
Fernanda Young
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a “última hora”; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus.
Caminhar perto delas nunca será perda de tempo.
Ricardo Gondim
Não me interessa saber o que fazes para ganhar a vida. Quero saber o que desejas ardentemente, se ousas sonhar em atender aquilo pelo qual o teu coração anseia. Não me interessa saber a tua idade. Quero saber se arriscarás parecer um tolo por amor, por sonhos, pela aventura de estar vivo. Não me interessa saber que planetas estão em quadratura com a tua lua. Quero saber se tocaste o âmago da tua dor, se as traições da vida te abriram ou se te tornaste murcho e fechado por medo de mais dor! Quero saber se podes suportar a dor, minha ou tua; sem procurar escondê-la, reprimi-la ou narcotizá-la. Quero saber se podes aceitar alegria, minha ou tua, se podes dançar com abandono e deixar que o êxtase te domine até às pontas dos dedos das mãos e dos pés, sem nos dizeres para termos cautela, sermos realistas, ou nos lembrarmos das limitações de sermos humanos. Não me interessa se a história que contas é verdade. Quero saber se consegues desapontar outra pessoa para ser autêntico contigo mesmo, se podes suportar a acusação de traição e não traíres a tua alma.
Quero saber se podes ver beleza mesmo que ela não seja bonita todos os dias, e se podes buscar a origem da tua vida na presença de Deus, quero saber se podes viver com o fracasso, teu e meu e ainda, à margem de um lago, gritar para a lua prateada: Posso! Não me interessa onde moras ou quanto dinheiro tens. Quero saber se podes levantar-te após uma noite de sofrimento e desespero, cansado, ferido até aos ossos, e fazer o que tem de ser feito pelos filhos. Não me interessa saber quem és e como vieste parar aqui. Quero saber se ficarás comigo no meio do incêndio e não te acovardarás. Não me interessa saber onde, o quê, ou com quem estudaste. Quero saber o que te sustenta a partir de dentro, quando tudo o mais se desmorona. Quero saber se consegues ficar sozinho contigo mesmo e se, realmente, gostas da companhia que tens nos momentos vazios.
Jean Houston
"Suavizar penas alheias é esquecer as próprias."
"Amar os outros é a única salvação individual que conheço:
ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca."
Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado, com certeza vai mais longe.
Clarice Lispector
segunda-feira, 26 de julho de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
Não passam as dores, também não passam as alegrias. Tudo o que nos fez feliz ou infeliz serve pra montar o quebra-cabeça da nossa vida, um quebra-cabeça de cem mil peças. Aquela noite que você não conseguiu parar de chorar, aquele dia que você ficou caminhando sem saber para onde ir, aquele beijo cinematográfico que você recebeu, aquela visita surpresa que ela lhe fez, a bronca do seu pai, a demissão injusta, o acidente que lhe deixou cicatrizes, tudo isso vai, aos pouquinhos, formando quem você é. Não há nenhuma peça que não se encaixe. Todas são aproveitáveis. Como são muitas, você pode esquecer de algumas, e a isso chamamos de "passou". Não passou. Está lá dentro, meio perdida, mas quando você menos esperar, ela será necessária para você completar o jogo e se enxergar por inteiro.
Martha Medeiros.
sábado, 24 de julho de 2010
sexta-feira, 23 de julho de 2010
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Ele disse que gostaria muito de estar apaixonado por ela. Mas não conseguia... E contou que foi com ela que aprendeu a usar a palavra sedução. "Na aula de teatro, a professora ensinou que todo movimento precisa ter começo, meio e fim. Eu me lembrei de você." Porque todos os movimentos dela tinham começo, meio e fim. E desenhou a imagem que há meses estava guardada em sua memória. Um gesto dela. Um gesto simples. Usou as mãos para descrever. Fechou os olhos. "Você é a pessoa mais sedutora que eu conheço." Mas não. Ele não estava apaixonado por ela.
Cristiana Guerra
segunda-feira, 19 de julho de 2010
sábado, 17 de julho de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
terça-feira, 13 de julho de 2010
Na "mulher interessante", a beleza é secundária, irrelevante e, mesmo, indesejável. A beleza interessa nos primeiros quinze dias; e morre, em seguida, num insuportável tédio visual. Era preciso que alguém fosse, de mulher em mulher, anunciando: - "Ser bonita não interessa. Seja interessante!"
Nelson Rodrigues
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Então minha amiga linda bela doce faz aniversário hoje e eu estava lembrando que a conheci de verdade nas aulas de atletismo. Fizemos atletismo! Pasmem né. Mas fomos terrivelmente torturadas durante alguns meses e aí mudamos pra ginástica olímpica. As más línguas dizem que agente só enrolava, mas é tudo mentira. A Amanda dava um Duplo Twist Carpado ao som de Brasileirinho como ninguém. E ela também cozinha como ninguém: na casa dela não entra bolo de caixinha. Nunca! Além disso, ela tem uma coordenação motora incrível. Mas isso não importa, o que mais encanta é a paciência e a bondade dela. E a forma como ela sempre cativa as pessoas.
Te amo mandi mandi! Parabéns!
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Não me canso de dizer que cada coisa pode ser o contrário do que é. Quando digo que cada coisa pode ser o contrário do que é, sei perfeitamente o que digo e é isso que quero dizer e não o contrário, embora o contrário também esteja certo, porque cada coisa também pode ser o que é. A função das coisas é ser aquilo que se quer que elas sejam.
Alberto Pimenta
Alberto Pimenta
Subentendido
Lendo um dia Neruda
percebi que para se escrever
pode se partir das coisas
mais simples,
dos bosques de minha infância,
dos amáveis rostos vistos nas ruas,
das folhas e pedras,
dos irreais aos fatos.
Todas
tão simples quanto essa
Minha epifania.
Bozzio
o blog: eu super recomendo
.
Lendo um dia Neruda
percebi que para se escrever
pode se partir das coisas
mais simples,
dos bosques de minha infância,
dos amáveis rostos vistos nas ruas,
das folhas e pedras,
dos irreais aos fatos.
Todas
tão simples quanto essa
Minha epifania.
Bozzio
o blog: eu super recomendo
.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Fico jogando as coisas fora como se não tivessem importância pra mim. Me sinto estranhamente insegura e indecisa. Não gosto disso, desse jogo de perguntas sem respostas. Tanta coisa mal resolvida, tanta coisa que foi deixada para lá... Tudo agora me soa meio falso.
E o problema não é a falta de sentimento. Acho que, se pusesse meu coração no ouvido, ouviria o oceano. O problema é que sou medrosa e me acostumei a fugir.
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