Sabia juntar muita jovialidade a muita delicadeza; sabia fazer rir sem
saltar fora das conveniências. Acrescia que, voltando de uma longa e
pitoresca viagem, trazia as algibeiras da memória (deixem passar a
frase) cheias de vivas reminiscências. Tinha feito uma viagem de poeta e
não de peralvilho.
Soube ver e sabia contar. Estas duas qualidades, indispensáveis ao
viajante, por desgraça são as mais raras. A maioria das pessoas que
viajam nem sabem ver, nem sabem contar.
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